Na Alemanha, começou hoje o Mundial de
Futebol.
Sejam bem-vindos ao tempo em que todos os dias são domingo.
De, hoje até 14 de Julho e não se falará de mais nada.
Aliás, já há muitas semanas, que
não se fala de outra coisa.
As televisões encharcam-nos as horas,
com todas as incidências por que passa a selecção nacional.
Uma verdadeira náusea, um espectáculo absolutamente patético.
É óbvio que o futebol não tem culpa de ser um belo espectáculo.
Hoje, como ontem, sempre foi mais fácil um miúdo encontrar uma bola do que um
livro.
Mas nos dias que correm, não há pai que não sonhe que o filho venha a ser: não
um médico, um canalizador, um advogado, um carpinteiro, mas sim um Cristiano
Ronaldo.
Carlos Drummond de Andrade dizia:
«Bem aventurados os que não entendem nem aspiram a entender de futebol, pois
deles é o reino da tranquilidade.»
Ele sabia bem do que falava!
1.
O selecionador Roberto Martínez disse
que o grupo está pronto para disputar a fase final da competição, prometendo uma
viagem rumo a Fátima em caso de título, embora não a pé, uma vez que "pode
ser muito difícil".
2.
Ontem, no interior do hotel durante a
cerimónia protocolar de receção à chegada dos jogadores estava prevista a
actuação do rancho folclórico das Lavradeiras de Gutersloh mas a
UEFA impediu e mandou retirar os elementos do local por não haver segurança suficiente.
3.
A poucos dias do primeiro jogo no Euro
2024, Portugal estreia-se em terras germânicas, na manhã desta sexta-feira, com
um treino no estádio do FC Gutersloh. O momento será seguramente de festa e
euforia, mas a distribuição dos convites gratuitos tem provocado polémica na
pequena cidade alemã. As cerca de 8200 entradas disponibilizadas para o evento
foram alocadas em poucos minutos, com a procura a ultrapassar largamente a
oferta. Com uma forte comunidade portuguesa no país anfitrião da competição,
muitos dos bilhetes terão sido entregues a alemães, com queixas de responsáveis
locais.
Além disso, com o aproximar do tão
cobiçado treino, os convites gratuitos têm sido colocados à venda por centenas
de euros – com uma publicação entretanto apagada a pedir mil euros pelo
ingresso.
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