Palavras de Combate
Urbano
Tavares Rodrigues
Capa:
Henrique Ruivo
Editora Seara Nova, Lisboa, Março de 1975
Dia do povo e não dia da raça. Dia da liberdade e da fraternidade, dia de Portugal restituído à vocação democrática dos heróis anónimos do cerco de Lisboa, descrito pela pena colorida de Fernão Lopes, à grande tradição patriótica, vinculada às massas, das insurreições do Alentejo e de Lisboa, em 1640, contra o domínio castelhano, das grandes batalhas do liberalismo em 1820. Dia das mãos unidas, da imaginação à solta, da convergência das artes, da profunda expressão do reconhecimento e da solidariedade do Movimento Democrático dos Artistas Plásticos para com o Movimento Libertador das Forças Armadas, ao qual se deve a dignificação do nosso País, ao seu ingresso num convívio universal de que estava justamente segregado, devido à imagem da ditadura fascista.
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