A Aventura Crioula
Manuel
Ferreira
Prefácio:
Baltasar Lopes
Capa:
Espiga Pinto
Colecção
Poesia e Ensaio nº 14
Editora
Ulisseia, Lisboa, Abril de 1967
A
pergunta hoje tem perfeito cabimento: formou-se ou não ali um grupo de características
específicas? E esse grupo de características diferenciadas de que factores
nutre a sua originalidade? De africanos ou de europeus?
Há
quem não tenha hesitado e declare ser o Cabo-Verdiano fundamentalmente um
africano, sem nunca ter perdido «o seu fetichismo, os seus ritos, as suas
danças, a sua magia, os costumes livres». E que o «Nero cabo-verdiano
permaneceu o negro bon-enfant que conhecemos em África.
Sem comentários:
Enviar um comentário