80 Poemas
Emily Dickinson
Selecção, tradução e
prefácio: Jorge de Sena
Nota Preliminar:
Márcia de Sena
Capa: João Botelho
Guimarães Editores,
Lisboa, Outubro de 2010
Morri pela Beleza mas mal eu
Na tumba me acomodara,
Um que pela Verdade então morrera
A meu lado se deitava.
De manso perguntou por quem tombara…
. pela Beleza – disse eu.
- A mim foi a Verdade. É a mesma Coisa.
Somos irmãos – respondeu.
E quais na Noite os que se encontram falam –
De Quarto a Quarto a gente conversou –
Até que o Musgo veio aos nossos lábios –
E os nossos nomes - tapou.
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