O Cerdan morreu num desastre de avião, se a memória não me trai. Ia discutir
com o Graziano essa velha questão de saber qual é o melhor do mundo. Paris
chorou. Os cegos musicais de Lisboa, esse tão magoado lirismo das sargetas, que
tantas vezes me surpreendeu de ternura ao virar da esquina, tocaram alguns
dias, a troco de tostões, castanhos e avaros, em fins de tarde cansadas, «La
Vie en Rose». E havia uma letra que falava de Cerdan. Rimava com titã.
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