A “Pedra Filosofal”, a que a imprensa se refere frequentemente, foi,
não propriamente o poema por si só mas ele e a música do Manuel freire, um dos acontecimentos
mais notórios destes últimos anos, entre nós. Aliás foi um dos poemas que eu
fiz quase a assobiar e daqueles que menos gosto. Quando Manuel Freire o musicou
e o cantou em público pela primeira vez, na televisão, em 1969, a aceitação
popular foi unânime, e daí até hoje, quase trinta anos depois, ainda a canção, e
o poema, continuam a ser aplaudidos com entusiasmo "um dos mais importantes
temas do momento a que se chamou da «nova canção portuguesa» ou, mais
simplesmente, das «baladas» que haveriam de transformar-se na canção de
intervenção que antecedeu a actual Música Popular portuguesa”. (Jornal Sete, de 16.VII.1985).
Rómulo de Carvalho em Memórias
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