Olho por olho, dente por dente, diz-se no Antigo. No Novo, manda-se
amar o nosso inimigo e dar a outra face. Contam-se pelos dedos de uma mão os
que o fizeram, e a própria Igreja sustentou, durante séculos, as «guerras justas»,
nelas incluindo as que hoje se consideram as mais injustas. Não faltaram, nem faltam,
textos sagrados a fundamentar esses conceitos, e quem invoca o «quem com ferro
mata com ferro morre» ouve como resposta «não vim trazer a paz, mas a guerra».
João Bénard da Costa
no 2º volume de Crónicas: Imagens Proféticas e Outras.
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