Ponte de Areia
Frank Gruber
Tradução: Fernanda Pinto Rodrigues
Capa: Lima de Freitas
Colecção Vampiro nº 226
Livros do Brasil s/d
Estava no hospital
havia três dias quando consentiram que ela o visse. Carolyn sentou-se ao lado
da sua cama e segurou-lhe na mão.
Passados momentos,
Ahmed perguntou-lhe com dificuldade:
- O manuscrito…
ficou danificado?
- Não. Estava tão
intacto, tão perfeito, como da primeira vez que foi utilizado.
- Onde está?
- Na universidade.
Eles… leram-no…
- Aceitaram-no?
Carolyn hesitou,
mas por fim abanou a cabeça e murmurou:
-Submeterem-no à prova do «Carbono-14». O pergaminho é antigo, de facto, mas insistem em que a escrita está demasiado nítida… parece muito recente. Não pode ter sido escrito por… por Ele.
-Submeterem-no à prova do «Carbono-14». O pergaminho é antigo, de facto, mas insistem em que a escrita está demasiado nítida… parece muito recente. Não pode ter sido escrito por… por Ele.
O homem que dizia
chamar-se Ahmed Fosse pensou no que fora durante vinte e cinco anos, no que se
tornara ao sentar-se, naquela noite, na Montanha, perto do mar da Galileia, e
recordou as coisas em que pensara, então o que aprendera desde que tocara pela
primeira vez no rolo de velino com dezanove séculos de existência.
Ele sabia a verdade.
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