No século XX, os
amigos estrangeiros que viajavam com a TAP eram francamente elogiosos
relativamente à companhia de aviação: diziam que se comia melhor do que em
qualquer outra companhia aérea, que os produtos servidos eram de qualidade, que
os profissionais de bordo, que a manutenção dos aviões eram altamente
competentes e profissionais.
O Hans-Martin, alemão
de Reinbek, meu amigo, quando vinha a Portugal em férias, só viajava pela TAP
mesmo sabendo que havia companhias que lhe faziam preços mais simpáticos.
Fiz viagens aéreas
apenas por obrigação profissional, e os dedos das mãos chegam para as contar, porque
viajar de avião nunca fez parte dos meus gostos. Mas sempre que isso aconteceu
fiz questão de sempre viajar pela TAP.
Há muito que devíamos
ter resolvido os inúmeros problemas que a TAP foi acumulando ao longo de muitos
e muitos anos. Neste findar de ano, o futuro da TAP outro não será do que a
extinguir tal como se encontra. O que o governo propõe fazer – e nada é claro,
nem transparente – é encharcar a TAP com mais dinheiro, que pouco ou nada
resolverá, e que será suportado por todos nós como já aconteceu, e vem acontecendo,
com os bancos que temos vindo a financiar.
Quando, talvez, os
sinos comecem a dobrar tela TAP, hoje já se fala em despedimento colectivo,
lembremos Carlos Paredes, recordando a excelência de uma companhia aérea:
«Devo à TAP imensos favores. Um deles é deixar levar no avião a guitarra junto a mim, porque se fosse para o porão podia sujeitar-se a ser furada…»
1.
Eduardo Cabrita, ministro
da Administração Interna, ainda não percebeu que não tem nenhumas condições,
nenhumas mesmo, para continuar no cargo.
Devia demitir-se.
A não fazê-lo, terá
que ser demitido.
O brutal e inqualificável
assassinato de Ihor Homenyuk, o
mais grave atentado ao estado de direito d pós-25 de Abril,é algo que não
permite outras leituras.
Por outro lado Marcelo,
como é de seu feitio, enredou-se, pelas piores razões, neste episódio.
Marcelo é a mesma pessoa que telefonou em direto a Cristina Ferreira, para lhe desejar sorte num programa televisivo, que manda, por dá cá aquela palha, afectos e condolências a toda a gente, mas esqueceu a viúva e os filhos de Igor e, quando confrontado com o esquecimento, se enredou numa explicação canhestra e tristre por não o ter feito.
2.
Colocando de lado o
aspecto de ambos sermos associados do Benfica, em muitíssimas poucas coisas
estarei a concordar co António Bagão Félix.
Ressalvo esta, de uma
entrevista dada num qualquer Natal passado:
«Bacalhau com batatas na ceia de Natal. é o aquele verdadeiramente me transmite a conjugação feliz entre a comida e a família.»
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