Começámos já a viver os tempos mais maravilhosos que o calendário nos oferece: o Tempo de Natal.
A
morte da minha mãe em Fevereiro, será o primeiro Natal sem a sua presença, a
pandemia que invadiu os nossos dias. Mas, nada, deveria permitir que estes dias
gloriosos sejam ofuscados. Mas é tão difícil!...
Peguei
num livro que há cá pela casa, Pai Natal de Armand d’ Apremont e deu-me para
copiar este pedacinho:
«Decididamente,
o nosso São Nicolau tinha qualquer coisa de pouco católica. A hierarquia
eclesiástica não estava enganada. No início doas anos de 1970, em consequência
do concílio do vaticano, a Santa Sé suprimiu o calendário, e da litania de
santos, um certo número de personagens de acentos demasiado pagãos que, muito
manifestamente, e no que respeita ao nosso assunto, foi estabelecido
formalmente que nunca existiu nenhum bispo católico de nome Nicolau, que as lendas
atribuídas a esse santo não eram de origem cristã e que vinham provavelmente de
tradições pagãs.»
Entre
o Menino Jesus e o Pai Natal a Igreja ficou a perder. E muito.
Vejo
pelos meus netos. É o Pai Natal que lhes diz qualquer coisa. O Menino Jesus é uma
coisa vaga que os deixa a olhar para o nada.
A
Igreja despertou tarde para uma realidade que lhe passou ao lado, ainda tentou
combater as renas, os trenós, lembrando o menino numa manjedoura, mas foi um
acto falhado.
Colaboração de Aida Santos
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