No dia 25 de Novembro
de 1976, Mário Castrim, no seu Canal da Crítica intercalou os últimos momentos
de vida do pintor e militante comunista José Dias Coelho com a crítica de
televisão.
A maior dos livros publicados por Mário Castrim residem no capítulo da literatura infantil e estão dispersos por diversas editoras. Admito que tenha deixado muita coisa por publicar e que a seu tempo venha a ser conhecida. Neste blogue, etiqueta Mário Castrim Livros, poderá ver alguns dos livros publicados com realce para «Do Livro dos Salmos», poesias escritas a partir dos salmos, que sabia de cor, e nasceram do trabalho que desenvolveu com os Missionários Combonianos. Mário Castrim era profundamente católico, mas, naturalmente, tinha enormes desencontros com a hierarquia da igreja. Escrevia mesmo muito bem e era um excelente contador de histórias.
«Que é ser católico? Ir todos os domingos à missa? Confessar-se? Gostar de João Paulo? Não, isso não serei. Se é ser católico dar, como Cristo, prioridade aos pobres, aos oprimidos, aos injustiçados; se é estar como Cristo a combater a riqueza indevida, a hipocrisia e o poder do dinheiro; se é amar a Terra para melhor merecer o céu, então católico fui, sou e serei. Olhe, o comunista é aquele que deixou de acreditar na eternidade para acreditar no futuro. O comunista é um cristão para uso quotidiano.»
2 comentários:
Que bem escrevia o Mário Castrim.
Terá algum livro publicado (e em circulação)?
A maior dos livros publicados por Mário Castrim residem no capítulo da literatura infantil e estão dispersos por diversas editoras. Admito que tenha deixado muita coisa por publicar e que a seu tempo venha a ser conhecida. Neste blogue, etiqueta Mário Castrim Livros, poderá ver alguns dos livros publicados com realce para «Do Livro dos Salmos», poesias escritas a partir dos salmos, que sabia de cor, e nasceram do trabalho que desenvolveu com os Missionários Combonianos. Mário Castrim era profundamente católico, mas, naturalmente, tinha enormes desencontros com a hierarquia da igreja.
Escrevia mesmo muito bem e era um excelente contador de histórias.
«Que é ser católico? Ir todos os domingos à missa? Confessar-se? Gostar de João Paulo? Não, isso não serei. Se é ser católico dar, como Cristo, prioridade aos pobres, aos oprimidos, aos injustiçados; se é estar como Cristo a combater a riqueza indevida, a hipocrisia e o poder do dinheiro; se é amar a Terra para melhor merecer o céu, então católico fui, sou e serei.
Olhe, o comunista é aquele que deixou de acreditar na eternidade para acreditar no futuro. O comunista é um cristão para uso quotidiano.»
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