A Academia Portuguesa
de Cinema vai ter de abrir nova votação para escolher um filme candidato de
Portugal ao Óscar de melhor filme estrangeiro, depois de a Academia
norte-americana de cinema ter rejeitado a proposta inicial de Listen, o filme de Ana Rocha de Sousa,
por este ser maioritariamente falado em língua inglesa sendo um dos critérios de elegibilidade a obrigação
que pelo menos 50% do filme candidato seja falado em língua não-inglesa.
O filme que
arrecadou seis prémios no Festival de Veneza, retrata a história de um casal
imigrante português em Londres, e, além dos diálogos em inglês, tem uma parte
considerável de diálogos em português e em língua gestual.
A Academia portuguesa de Cinema terá de indicar outro
filme. Os candidatos serão Mosquito, do
realizador João Nuno Pinto, Patrick
do realizador Gonçalo Waddington e Vitalina
Varela, do realizador Pedro Costa .
1.
Em entrevista, a
Comissária Europeia Elisa Ferreira, disse: a Comissária Europeia Elisa Ferreira
«Ao fim destes anos todos de apoio maciço de fundos estruturais, Portugal é ainda um país atrasado” que deve aplicar o dinheiro “de uma forma radicalmente diferente da reprodução do passado»
2.
Os contribuintes já perderam quase 21 mil milhões de euros a ajudar, nos últimos 12 anos, os bancos.
3.
Mais uma demissão entre os inspectores do SEF. Passam a ser 13 com processos dosciplinares.
Eduardo Cabrita continua ministro.
Até quando?
4.
A viúva de Ihor Homenyuk, o cidadão ucraniano assassinado
no aeroporto de Lisboa por inspectores do SEF, pediu às televisões portuguesas,
ávidas de circo mediático que lhes dê audiências, que a deixem em paz.
5.
Na Europa dos 27, Portugal, em tempos um pais de
emigrantes para França, Alemanha, Brasil, Estados Unidos, é um dos que menos
emprega imigrantes.
6.
Numa das suas
crónicas no Expresso, José Tolentino
de Mendonça diz-nos que é realmente impossível viver sem os outros e que a
morte, segundo o poeta Paul Célan, é uma
flor porque floresce quando quer, mesmo fora da estação.
«Somos criaturas terrenas e seres destinados a realizar a experiência
da morte. Pensar o que é a morte corresponde, deste modo, a abraçar o que a
vida é», diz Tolentino Mendonça.
Sobre a morte não
sabemos o que dizer, nem o que pensar
É tão estranho que entre a avalancha de saberes úteis e inúteis que acumulamos uma vida inteira, não esteja este: aprender a morrer.
Sabemos então que pouco ou nada
aprendemos sobre despedidas.
Guardo esta
frase de Vitor Cunha Rego, que foi, entre outras coisas, director do Diário
de Notícias:
«A pessoa preparar-se para a morte é a grande finalidade da vida.»
1 comentário:
Mas sendo a realizadora portuguesa, o filme português (penso eu) porquê LISTEN, porquê não falado em português? São questões para as quais ainda não obtive resposta e que me deixaram intrigado.
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