No dia 25 de Janeiro
de 1990, podia ler-se na London Review of
Books:
Numa visita
presidencial a uma quinta, a senhora Coolidge perguntou ao guia quantas vezes o
galo copulava diariamente. “Dezenas de vezes”, foi a resposta. “Por favor, diga
isso ao Presidente”, pediu a senhora Coolidge. Quando o Presidente passou pelo
galinheiro e foi informado em relação ao galo, perguntou: “Sempre com a mesma
galinha?” “Oh, não, senhor Presidente, com uma galinha diferente de cada vez.”
O Presidente acenou lentamente com a cabeça e disse: “Diga isso à senhora
Coolidge.”»
Há muito e muito
tempo, neste pequeno país, o confessor real admoestou D. João V pelas aventuras
fora do leito conjugal. Sua majestade não gostou e pôs o eclesiástico a galinha
de fricassé. Todos os dias, em todas as refeições, comia o mesmo. Farto do
pitéu, o abade implorou mudança de dieta.
«Está a ver meu bom padre, nem sempre galinha nem sempre rainha.»
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