domingo, 27 de dezembro de 2020

GALOS, GALINHAS, FRICASSÉ

No dia 25 de Janeiro de 1990, podia ler-se na London Review of Books:

Numa visita presidencial a uma quinta, a senhora Coolidge perguntou ao guia quantas vezes o galo copulava diariamente. “Dezenas de vezes”, foi a resposta. “Por favor, diga isso ao Presidente”, pediu a senhora Coolidge. Quando o Presidente passou pelo galinheiro e foi informado em relação ao galo, perguntou: “Sempre com a mesma galinha?” “Oh, não, senhor Presidente, com uma galinha diferente de cada vez.” O Presidente acenou lentamente com a cabeça e disse: “Diga isso à senhora Coolidge.”»

Há muito e muito tempo, neste pequeno país, o confessor real admoestou D. João V pelas aventuras fora do leito conjugal. Sua majestade não gostou e pôs o eclesiástico a galinha de fricassé. Todos os dias, em todas as refeições, comia o mesmo. Farto do pitéu, o abade implorou mudança de dieta.

«Está a ver meu bom padre, nem sempre galinha nem sempre rainha.»

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