sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

MARY WILSON (1944-2021)


No dia 8 de Fevereiro, aos 76 anos, morreu a cantora Mary Wilson, que fez parte das The Supremes, um dos grandes êxitos dos tempos em que a Motown voou bem alto. Mary Wilson não gostava muito que ainda a considerassem a rapariga que servia apenas para os coros, o chamado «ooh girl».

Em 1977 a Motown dissolveu as The Supremes, Mary Wilson manteve sempre a chama das Supremes e sobre Diana Ross, que fez luxuosa carreira a solo, não deixou de dizer que tinha sido uma traidora, constantemente em busca de atenção e protagonista.

A morte de Mary Wilson levou-o a procurar uns textos antigos, num tempo em que o som Motown o acompanhou com alguma assiduidade.


Deu-lhe para se lembrar do Nick Hornby, algures em Alta Fidelidade:

Terça-feira à noite reorganizo a minha colecção de discos; costumo fazer isso em períodos de “stress” emocional.

É o que vai fazer uma destas dias: organizar os discos do som Motown, dos tempos em que andou apanhadinho por aquilo, até os enjoos matinais começarem a ser uma constante.

No duplo LP que aqui se mostra, comemorativo dos 25 anos do tal som, estão lá todos, ou quase: Diana Ross and the Supremes, Marvin Gaye, Marvelettes, Four Tops, Jackson 5, Temptations, Stevie Wonder, Smokey Robinson, Commodores.

Mas nunca perdoou aos organizadores da antologia terem deixado de fora Billy Preston and Syreeta, duas canções A Long And Lasting Love, What We Did For Love, disco que após largo tempo, largo mesmo, de andar a bater as discotecas de Lisboa,o  foi encontrar na Grande Feira do Disco na Rua Forno do Tijolo, já a casa estava a dar as últimas.


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