17 de Dezembro de 1965
Hoje, dia do aniversário da Rosalia, encheu-se a casa de muita gente a
festejar a data, aliás assinalada por vários acontecimentos que me acordaram no
coração a velha angústia de punhais amarelos que eu julgava adormecida para
sempre.
Terminei a noite a rir… A rir com gosto deste verdadeiro pedacinho de
ouro que se me deparou inesperadamente durante a leitura de um artigo
encomiástico sobre A Memória das Palavras, inserto no Jornal do Ribatejo e assinado pelas iniciais H.F.S.:
«E se eu um dia chegasse a mandar, A Memória das Palavras seria livro de leitura obrigatória em todas
as escolas e liceus do País.
Palavra que não é inventado.
Corei até às raízes mais profundas da vergonha.
José Gomes Ferreira em Dias Comuns Volume I
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