terça-feira, 19 de março de 2024

O AZUL DO MAR

O azul do mar desprende-se da água.

Dos ossos que cravei na realidade, onde pensava

que o mar se sustivesse e da qual  sempre

supus também que o mar se alimentasse (de tal forma

por vezes o sentimos

encher-se de realismo), nem um só, mesmo pintado,

subsiste agora

que o tempo tudo apaga à minha volta

Luís Miguel Nave de  O Céu Sob as Entranhas em  Poesia

Sem comentários: