O azul do mar desprende-se da água.
Dos ossos que cravei na realidade, onde
pensava
que o mar se sustivesse e da qual sempre
supus também que o mar se alimentasse (de
tal forma
por vezes o sentimos
encher-se de realismo), nem um só, mesmo
pintado,
subsiste agora
que o tempo tudo apaga à minha volta
Luís Miguel Nave de O Céu Sob as Entranhas em Poesia
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