A Estalagem
Volante
Tradução: João Carlos Beckert D’Assunpção
Colecção: Clássicos do Tempo Presente nº 2
Editorial Aster, Lisboa, Julho de 1959
O mar parecia um duende esverdeado e a tarde já sentia a proximidade mágica da noite quando uma jovem de cabelo escuro, vestido cor de cobre. Drapeado, com arte, caminhava despreocupadamente pelo passeio público de Pebblewick-on-Sea, arrastando uma sombrinha e olhando de vez em quando o mar. Tinha uma razão para olhar instintivamente o horizonte; a mesma razão que já muitas outras mulheres tinham tido ao longo da história do mundo. Mas não havia velas à vista.
Sem comentários:
Enviar um comentário