Babbitt
Sinclair Lewis
Tradução: Bernardo Ramos
Capa: Luís Duran
Editora Ulisseia, Lisboa, Outubro de 1973
- Bem… - Babbitt
atravessou a sala com lentidão, pesadamente, com um aspecto um tanto
envelhecido. – Sempre desejei que te formasses. – Tornou a atravessar a sala
meditativamente- - Mas nunca… Pelo amor de Deus. Não repitas isto à tua mãe,
porque é capaz de me arrancar o pouco cabelo que me resta, mas a verdade é que
em toda a minha vida nada executei do que pretendia fazer. Fui vivendo como
podia. Como de cem quilómetros que pudesse ter andado, avançasse apenas meio
centímetro. Talvez que tu vás mais longe. Não sei. Mas experimento uma que uma
satisfação furtiva por ver que sabias o que querias e o que fizeste. Todos
procurarão intimidar-te, dominar-te. Manda-os passear! Eu estarei ao teu lado.
Aproveita a situação que te oferecem na fábrica, se quiseres, Não te assustes
com a família cidade. Não cidade. Nem
contigo mesmo, como eu. Para a frente, meu filho! O mundo é teu!
Os dois «homens da família», com os braços nos ombros um do outro, entraram na sala para defrontar a família, que continuava ameaçadora.
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