O Senhor Sete
Trindade Coelho
Recolha, apresentação e notas: Augusto da Costa Dias
Capa: João da Câmara Leme
Portugália Editora, Lisboa, Agosto de 1961
Começo a dar hoje
nestas doces páginas da Tradição tudo
quanto a minha paciência para coisas do povo tem coligido – aqui, além, acolá
-, em que entre o algarismo 7, que é, como se sabe, muito do agrado popular.
Começarei pelas quadras que estão nesse caso, incluindo, está bem de ver, as
que se referem ao Setestrelo; passarei depois aos ditados, rifões,
parlendas e frases feitas, em que esse algarismo figure também; aos responsos,
esconjuros, orações e adivinhas, em que o mesmo sede; e, por último (e quem
sabe lá se o mundo se não acabará primeiro!) ao que também respiguei de setes
na literatura popular já coligida: xácaras, romances, solaus, contos, etc.,
etc,
Valos lá, pois, com Deus, que temos muito que andar, e o que vale é que não pode o caminho ser mais bonito!
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