Ah! que vontade de esbofetear o Silêncio!
De rasgar o céu com unhas de lágrimas
para ver cair da Noite um sangue
qualquer
nesta bola de ira
onde uma criança quase nua,
sozinha no Universo,
abre os olhos para haver estrelas…
Sim, estrelas
postas talvez ali de propósito para lhe enfeitarem a fome
com migalhas dum pão que ninguém come.
José Gomes Ferreira em Poesia III
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