O Romance que Samanta Nunca Escreveu
Claudio Hochman
Tradução: Juana
Pereira da Silva
Capa: Carlota Blanc
Julião contou-lhe que escrevia poesia. Sonetos, apenas. Depois de ler
Neruda, na adolescência, ficara fascinada com o desafio. Encaixar palavras numa
métrica parecia-lhe muito mais divertido do que as palavras cruzadas e ainda
lhe servia como arma de sedução. Escrevia-os num caderno e recusava-se a passa-los
para o computador. Computadores e poesia são inimigos mortais, dizia.
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