Pode-se dizer que ninguém precisa de sair de Almeida, de Silvares, de Febres, de Pousos, de Constância ou das Lajes do Pico por ficar sem dependência da CGD. É verdade, não será por isso. Mas se nestes como em muitos outros locais também já não há escola primária, balcão dos CTT, repartição pública ou outra coisa qualquer que tanta falta faz a quem vive em Lisboa ou no Porto, porque razão as pessoas haverão de insistir e ficar a viver no fim do mundo? E, já agora, se tudo lhes tiram, por que raio têm elas de continuar a pagar impostos para serviços que não lhes fornecem? E porque é essas pessoas do interior são chamadas a pagar com os seus impostos uma reestruturação da banca que agora até consideram que não faz falta nenhuma em muitas zonas do interior?
Paulo Baldaia no Diário de Notícias
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