5 de Setembro de 1969
Reli hoje quase
inteiramente a obra poética do Jorge de Sena que, mais uma vez, me impressionou
pela aparência fácil da sua poesia riquíssima – sem dúvida um das mais
importantes do nosso século que, com o tempo, se abrirá em novas descobertas e
mistérios.
Só um «senão» lhe
posso opor aqui e ali… Certos acasalamentos clássicos de adjectivos e substantivos…
É uma poesia que
esmaga. Pelo menos esmagou-me hoje. Oxalá me esmague menos amanhã. Ou mais.
José Gomes Ferreira em Livro das
Insónias Sem Mestre VIII volume dos Dias Comuns.
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