Acabaram as férias,
que me deram apenas para três capítulos de Radice. Os exames que vou fazer a
Coimbra me roubaram o tempo, tão valioso!, que eu ganharia a ler o pedagogo
italiano. Mesmo assim, quanto não amealhei com aquela leitura! Daria para
muitas linhas o que direi em poucas: saí mais consciente da minha missão de
Professor, vi mais agudamente a beleza e a responsabilidade de ser Professor,
quis ser Professor mais que nunca. Radice cimentou em mim «a coragem de
afirmar, contra tudo e contra todos, a verdade de que nos julgamos possuídos.
Bendito seja Deus por eu ser Professor.
Sebastião da Gama em Diário
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