Voltamos a viver uma Páscoa em confinamento.
O primeiro-ministro falou de as famílias não se juntarem no
tradicional almoço de Domingo de Páscoa.
A Igreja tem outras preocupações e volta-se para a crise que a
pandemia instalou no Santuário de Fátima. Eles chamam-lhe turismo religioso,
eu, que não sou de igrejas, chamo-lhe outra coisa.
As entidades religiosas vão agora dedicar as suas orações para que a visita
papal, agendada para 2023, lhes traga algumas moedas aos depauperados cofres.
Ao mesmo tempo a Associação
Empresarial Ourém-Fátima apelou ao governo para que lhes conceda um alívio
fiscal porque «está-se numa situação contínua do estado de emergência. A
quase totalidade dos hotéis está fechada. A grande maioria do comércio está
encerrado, porque não justifica estarem abertos. Não há movimento. Por tudo
isto, Fátima está a ser mais afectada por esta pandemia.»
Frei Bento Domingues, na sua
crónica dominical no Público de 7 de Março, propunha uma leitura do
Evangelho segundo S. João:
«Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém.
Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas nos
seus postos. Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo
com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e
derrubou-lhes as mesas; e aos que vendiam pombas disse-lhes: “Tirai isso daqui.
Não façais da Casa do meu Pai uma feira.”»
1 comentário:
Multinacional!
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