Há meia-dúzia
de horas, escrevia a Seve, um viajante deste blogue, que a pandemia, suposta de
nos dar outros tempos livres, só nos trouxe tempos mortos. Dramáticos tempos… diga-se...
Lei agora o que
sente o Bicho Ruim de Rui Manuel Amaral:
«Embrutecido pelo trabalho e pela ordem
monótona das tarefas quotidianas, receio estar a transformar-me num excelente
funcionário. À noite, leio umas páginas e não leio nada. Se vejo um filme, não
vejo coisa nenhuma. É como se tivesse sido acometido por uma rigorosa cegueira
mecânica.»
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