«Tony
Judt, o historiador judeu que condenou ferozmente a política israelita contra
os palestinianos, definia assim, numa das suas últimas entrevistas, os judeus
americanos: “Os judeus americanos – a maioria dos quais não sabe nada da
história judaica, das línguas judaicas ou da religião judaica – sentem-se
judeus por se identificarem com Auschwitz como fonte do seu estatuto de vítima
e com Israel como a sua política de segurança. Estão bastante felizes a ver
árabes a serem mortos em seu nome, desde que sejam outros judeus a fazê-lo. Não
é medo, é algo entre um nacionalismo de substituição e indiferença moral.”»
Ana Sá Lopes no Público de hoje
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