Sabe-se: o tempo corre vertiginosamente.
No passado dia 8 de Outubro passaram 25
anos sobre a alegria de sabermos que a Academia Sueca concedeu a José Saramago
o Prémio Nobel da Literatura.
E ainda estou naquele quiosque de
Manteigas a comprar o jornal o «24 Horas» sem qualquer outra ideia de fazer
mais um recorte para o dossier saramaguiano. Apenas isso...
E estão passados 25 anos.
Ou como escreveu Saramago:
«Não tenhamos pressa, mas não
percamos tempo.»
«Não
posso passar por livrarias, bancas de jornais.
Nas
livrarias entro logo, nas bancas de jornais fico a olhar.
Foi
assim naquela quarta-feira de 7 de Outubro de 1998.
Numa
banca de jornais, os olhos saltaram para o topo da primeira página do «24
Horas», de leitura pouco recomendável, e que deixou de se publicar em Junho de
2010.
O
título dizia que os americanos apostavam em José Saramago para o Nobel desse
ano.
Já
em 2 de Outubro, o «Público» mencionava Saramago para o Nobel, mas era uma
curta notícia, perdida no interior do jornal.
Comprei
o «24 Horas».
Na
página 40, o desenvolvimento da notícia, baseada num telegrama da Associared
Press, referia que José Saramago era uma opção para o Nobel, mas o albanês
Ismail Kadare era o favorito. Também eram referidos o chinês Beo Dao e o sueco
Tomas Transtroemer.
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