Não sucessivamente,
mas em tempos idos o Expresso
dispensou dois cronistas que gostava de ler: o Manuel S. Fonseca e a Ana
Cristina Leonardo.
Se motivos houve, não
os conheço. Sei apenas que os que arranjaram para substituição não lhes chegam
aos calcanhares, e alguns que ficaram não os leio.
Felizmente que a
Cristina Leonardo assentou praça às sextas-feiras, no Ipsilon do Público,
quanto ao Manuel S. Fonseca zarpou para o Correia da Manhã mas são águas, por
motivos higiénicos que me ercuso a frequentar. Felizmente que ambos têm
blogues: a Página Negra do Manuel
Fonseca, Meditação na Pastelaria da Cristina Leonardo.
Há dias cacei este início de crónica na Página Negra:
«Sir Winston Churchill está sentado na retrete. O seu chefe de
gabinete, quem fosse, bate-lhe à porta com tanta urgência como a sentada
urgência dele. E, para que ouça bem, grita-lhe que está ao telefone o Lord
Keeper of the Privy Seal. Esclareço: esse lorde é o quinto na hierarquia dos
grandes oficiais do Reino Unido, um braço ou quase uma mão da rainha. Sentado
na sanita, Churchill talvez pense que é um Chris Rock em Hollywood e não
resiste: “Digam-lhe que só me consigo ocupar de uma merda de cada vez.”».
Legenda: Winston Churchill pintando na Ilha da Madeira
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