5 Caixas = Morte
Carter Dickson
Tradução: Francisco
Franco e José da natividade Gaspar
Capa: Cândido Costa
Pinto
Colecção Vampiro nº
75
Livros do brasil,
Lisboa s/d
O Dr. John Sanders fechou o laboratório à uma hora da madrugada. O
problema ainda o atormentava: como é o arsénico fora deitado no sorvete?
Tratava-se do caso Smith, sobre o qual tinha de apresentar um relatório no fim
da semana. Sentia-se cansado; os olhos doíam-lhe devido ao longo esforço feito
ao microscópio. Foi por isso que decidiu ir para a casa a pé e tomar um pouco
de ar.
O Instituto Harris de Toxicologia fica na Rua de Bloomsbury. Sanders,
como era o último a sair do edifício, fechou a porta à chave com o cuidado
habitual. Uma chuva miudinha começou a cair quando ele entrou na Rua Great
Russell. Sentia-se satisfeito com isso – era como se se tratasse de ar lavado.
Aquele murmúrio da chuva era o único ruído que se ouvia na longa fiada de casas
entre aquele local e a Avenida Tottenham Court. O reflexo calmo dos candeeiros
realçava a escuridão das casas – excepto num ponto.
Sem comentários:
Enviar um comentário