Cavaco Silva não quis
ficar na reduzida fila de personalidades que aguardavam vez para cumprimentar
Marcelo Rebelo de Sousa, após a tomada de posse. Tinha que ir para casa, Maria
não tem habilidades para pôr uma roupinha em sabão.
Marcelo questionado pelo
pormenor da fuga, respondeu que não tem tempo para se dedicar a coisas menores.
Aquando do funeral de José
Saramago, Cavaco Silva estava nos Açores com os netinhos e entendeu que não os
devia abandonar para viajar até Lisboa.
Nem ele sabe o que José
Saramago agradeceu pela sua não presença.
Este homem que nos (des)governou
durante décadas, é uma anedota.
Tarde, muito tarde mesmo,
quem nele votou verificou o logro em que caíram.
Nunca se engana, raramente
tem dúvidas, desconhecendo que errar e duvidar são outras maneiras de saber estar na vida, não na vidinha.
No sábado disse a um
pasquim que a Democracia está amordaçada.
Sempre foi um homem
insensível, condecorou pides esquecendo Salgueiro Maia, nunca teve estatura
política e não fora a jornalada de direita, os cegos seguidores-capachos, os
amigalhaços do BPN, não chegaria nunca onde chegou.
Desgraçadamente nem uma fatia
de bolo-rei sabe comer.
Um triste demagogo, um tipo medíocre menos, um «génio de banalidades», como lhe chamou Saramago, que se transformou num objecto de desprezo, um espaço vazio, um nojo.
1 comentário:
Triste figura.
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