Nenhum Homem é Estrangeiro
Joseph North
Tradução:
Fernanda Pinto Rodrigues
Posfácio: Ruben
de Carvalho
Notas: António
Belmiro Guimarães
Edições Avante,
Lisboa, Fevereiro de 1981
Desde que, em garoto, ia levar o almoço ao meu pai, à
fábrica, não me lembro de nenhuma greve em que não me tenha sentido do lado dos
trabalhadores. Isso mantém-se sem alteração. Os marxistas chamam a tal facto
«consciência de classe», isto é, a compreensão de que pertencemos à classe
operária e que as suas aspirações são sagradas. Mesmo antes de pertencer ao
movimento da classe operária, já considerava os piquetes grevistas sagrados, o
«fura» detestável e o patrão o inimigo irrevogável.
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