terça-feira, 30 de março de 2021

OLHAR AS CAPAS


Nenhum Homem é Estrangeiro

Joseph North

Tradução: Fernanda Pinto Rodrigues

Posfácio: Ruben de Carvalho

Notas: António Belmiro Guimarães

Edições Avante, Lisboa, Fevereiro de 1981

Desde que, em garoto, ia levar o almoço ao meu pai, à fábrica, não me lembro de nenhuma greve em que não me tenha sentido do lado dos trabalhadores. Isso mantém-se sem alteração. Os marxistas chamam a tal facto «consciência de classe», isto é, a compreensão de que pertencemos à classe operária e que as suas aspirações são sagradas. Mesmo antes de pertencer ao movimento da classe operária, já considerava os piquetes grevistas sagrados, o «fura» detestável e o patrão o inimigo irrevogável.

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