A mulher que me
prepara a carne
é tão bela como o sol.
Mas o cavalo que eu
cavalgo
é mais belo do que
todas as mulheres.
Aiá ah!
Eu quero que me
queimem um braço
se me roubarem o
meu cavalo!
O meu cavalo e eu,
eu e o meu cavalo
Somos um único e
mesmo ser.
Aiá ah!
Quando percorre cem
léguas,
todo o seu pêlo espuma
como a neve na
Primavera!
E relincha de
contentamento!
Aiá ah!
As raparigas nas
tendas
escutam o vento a
galopar
e dizem uma para as
outras:
Lá vai Purev com o
seu cavalo branco!
Aiá ah!
Canto popular da Mongólia, traduzido por António Ramos Rosa em
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