Desde que deixaste
a cidade, Muriel, os clubes fecharam
E há mais um
candeeiro fundido na rua principal
Ali onde
costumávamos passear.
Muriel, ainda
assombro os mesmos velhos antros
E tu segues-me
sempre onde quer que eu vá
Muriel, vejo-te num
sábado à noite na casa de jogos
Com o cabelo
apanhado, atrás
E aquele brilho de
diamante no olhar
E a única aliança
que alguma vez te comprarei Muriel.
E, Muriel, quantas
vezes abandonei esta cidade
Para me esconder da
tua memória
Que me persegue
Mas nunca vou além
do bar mais próximo
Onde compro outro
charuto barato e te encontro em cada noite
Muriel, Muriel...
Olá amigo, tem
lume?
Tom Waits em Nocturnos
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