Fado da Promessa (Luiz Goes/Manuel Alegre) - Fado Olhos Claros (Mário
Fonseca-Bettencourt) - Contemplação (Leitão Nobre) - Balada do Estudante
(popular - arr. Paulo Alão)
Guitarras – António Brojo e António Portugal
Violas – Paulo Alão e Jorge
Referência ATEP 6033
do ano de 1961
Este é o último EP de
Adriano Correia de Oliveira que existe na Biblioteca da Casa. A partir de agora
vamos entrar nos LPs.
Já aqui se disse que
são felizes as capas dos discos do Adriano, a maior parte, como esta, da
autoria de Fernando Aroso.
Respira um tempo
coimbrão, ternurento, por tão simples quase comovente. Aquelas ruas, aquelas
repúblicas, os estudantes naquelas janelas de guilhotina.
Depois do curso de
liceu, Adriano foi para Coimbra com a ideia de se licenciar em Direito. Apenas
uma ideia, porque outras saltaram quase de imediato.
Desde tenra infância
a viver em Avintes, Adriano iniciou-se no teatro amador e colaborou na fundação
da União Académica de Avintes.
Em Coimbra meteu-se
em tudo que apontasse para actividades desportivas, foi campeão de voleibol,
para o teatro e para as cantorias. Fez parte do Orfeão e do Conjunto Ligeiro da
Tuna Académica de Coimbra, onde pontificavam o médico e músisco José Niza, Rui
Ressurreição e essa ave de rapinanço que dá pelo nome de Daniel Proença de
Carvalho, um maquiavel à moda do Minho como lhe chamou José Mensurado. e,
naturalmente, meteu-se nos fados de Coimbra para daí saltar rapidamente para os
raios e coriscos da intervenção política.
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