domingo, 17 de abril de 2022

CANTAREMOS


 

«Cantaremos» é editado em 1970

Capa de J.F. Bogalho

FACE A

Cantar de Emigração

José Niza música, poema de Rosalia de Castro

Saudade Pedra e Espada

Música Roberto Machado, poema Manuel Alegra

Fala do Homem Nascido

Música de José Niza, poema de António Gedeão

O Sol Préguntou à Lua

Canção popular açoriana

Canção Para o Meu Amor Não se Perder no Mercado da Concorrência

Música Adriano Correia de Oliveira, poema Manuel Alegre


                                                          Ilustração do interior do LP da autoria de J. F. Bogalho

FACE 2

 Lágrima de Preta

Música de José Niza, poema de António Gedeão

Canção Com Lágrimas

Música de Adriano Correia de Oliveira, poema de Manuel Alegre

Cantar Para Um Pastor

Música de Adriano Correia de Oliveira, poema de Matilde Rosa Araújo

Como Hei-de Amar Serenamente

Música de Adriano Correia de Oliveira, poema de Fernando Assis Pacheco

Sapateia

Canção popular açoriana

A Noite dos Poetas

Música de Adriano Correia de Oliveira, poema de A. Barahona da Fonseca


Arranjos de Rui Pato e Carlos Alberto Moniz
Acompanhamentos de Rui Pato, Tiago Velez, Raul Mendes e Adriano Correia de Oliveira.


                                                Ilustração do interior do LP da autoria de J. F. Bogalho

Como hei-de amar serenamente
Com tanto amigo na prisão
Deixar intacta a minha voz
Nos acidentes da ternura
Como hei-de estar sentado e calmo
Sentado e calmo com a minha amada

Não posso estar serenamente
Não posso amar serenamente
Os versos esmagam-se na boca


E fica mais amarga a minha boca
Não posso estar serenamente
Não posso amar serenamente


2 comentários:

Luis Eme disse...

Que bonita homenagem a Adriano, Sammy.

E continua a faltar serenidade...

Sammy, o paquete disse...

Dentro de alguns dias o 25 de Abril fará 48 anos.
Ainda nos lembramos do que fizeram, a nosso lado, os difíceis caminhos?
Adriano esteve lá, tão maltratado em vida, tão esquecido hoje.
José Afonso ainda tem uma Associação que lhe vai mantendo a obra com rigor e dignidade, Adriano pouco ou nada tem. Não há datas corretas da edição dos discos que gravou, dos autores de algumas das capas, quem foram os acompanhantes, em que estúdios os discos foram gravados, sabendo-se, apenas, que não gravou em nenhum estúdio no estrangeiro.
Agora que andei a reunir para aqui os seus discos, faltaram-me uma série de elementos para um apanhado minimamente limpo.
Demasiados erros, demasiadas distracções, demasiadas ingenuidades, acabaram por mergulhar o país num mar largo de clientelismo, de partilha do poder, de corrupção, do salve-se quem puder… de esquecimentos vários…