Esta foi a escolha,
para o dia 24 de Abril de 1974, que Eduardo Guerra Carneiro fez para os
leitores do Cinéfilo.
Para terminar a
crítica, Prado Coelho escreveu:
«Rito infindável (que apenas uma decisão formal vem fechar) – ou (como se diz num poema de Luiza Neto Jorge) “rio que só tinha de humano o ir/secando”.»
O filme estava em exibição no Estúdio do Cinema Império.
No Monumental podia ver-se Harry, o Detective em Acção de Ted Post com Clint Eastwood.
«A violência transformada no mais desprezível dos espectáculos.»
No Mundial exibia-se O Nosso Amor de Ontem de Sidney Pollack, Com Robert Redford e Barbra Streisand
«Da história de amor filmada no mais puro estilocpublicitário ao revivalismo da América dos anos 40, passando pela “mensagem” social e pelas vedetas sempre em grande plano, nada falta nesta superprodução medíocre, fabricada para o êxito fácil fácil e imediato. De lamentar, sobretudo, o facto de se tratar de um filme realizado por Sydnay Pollack, um dos cineastas americanos mais interessantes da última década, agora, ao que parece, promovido a funcionário conformado.»
O Politeama continuava a exibir Eusébio, a Pantera Negra de Juan de Orduña
«A imagem convencional do mito ou como aproveitar o futebol para lucro fácil.»
O Cine Clube Universitário fazia exibir no cinema Paris, Ladrões de Bicicletas de Vittorio de Sica
No Porto, o Cinéfilo aconselhava, no Estúdio, A Máscara de Ingmar Bergman, com Bibi Anderson e Liv Ullmann.
«Não tarde a ir vê-lo. Aconselhamo-lo mesmo a vê-lo mais do que uma vez, que uma obra como Persona, não encontrará muitas vezes.»
O Cine-Clube do Porto
exibia, no Batalha, O Mundo a seus Pés de Orson Welles.
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