Dito já que começaram as iniciativas que visam
registar o centenário do nascimento de José Saramago, acrescenta-se que irei
pegando num qualquer livro de José Saramago e copiarei dele uma frase, um
parágrafo, aquilo que constituem os milhares de sublinhados que, ao longo
dos muitos anos de leituras, invadiram os livros de José Saramago que habitam
a Biblioteca da Casa.
Ainda tenho Alabardas,
alabardas em cima da mesa Tempo de copiar mais um sublinhado desse livro:
«Todos estaremos de
acordo em que uma noite mal dormida não é a melhor preparação para um dia de
trabalho satisfatoriamente produtivo. Amaldiçoada a hora em que me lembre de
telefonar a essa mulher, razão tinha a minha avó sebastiana quando dizia que
por bem fazer, mal haver, assim se lamentava artur paz semedo enquanto, a muito
custo, lá ia conseguindo despegar-se dos lençóis, e continuou, Não conheço
ninguém mais irritante, com aquela complicada maneira de racicionar até as
palavras mais inocentes parecem mal-intencionadas. Tomou o prqueno-almoço a
correr, saltou dois semáforos vermelhos no caminho, mas, pela primeira vez na
sua vida, pelo menos que se recordasse, chegou ao trabalho já com o livro de
ponto fechado»
(página 31)
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