sexta-feira, 22 de abril de 2022

SUBLINHADOS SARAMAGUIANOS

Dito já que começaram as iniciativas que visam registar o centenário do nascimento de José Saramago, acrescenta-se que irei pegando num qualquer livro de José Saramago e copiarei dele uma frase, um parágrafo, aquilo que constituem os milhares de sublinhados que, ao longo dos muitos anos de leituras, invadiram os livros de José Saramago que habitam a  Biblioteca da Casa.

Ainda tenho Alabardas, alabardas em cima da mesa Tempo de copiar mais um sublinhado desse livro:

«Todos estaremos de acordo em que uma noite mal dormida não é a melhor preparação para um dia de trabalho satisfatoriamente produtivo. Amaldiçoada a hora em que me lembre de telefonar a essa mulher, razão tinha a minha avó sebastiana quando dizia que por bem fazer, mal haver, assim se lamentava artur paz semedo enquanto, a muito custo, lá ia conseguindo despegar-se dos lençóis, e continuou, Não conheço ninguém mais irritante, com aquela complicada maneira de racicionar até as palavras mais inocentes parecem mal-intencionadas. Tomou o prqueno-almoço a correr, saltou dois semáforos vermelhos no caminho, mas, pela primeira vez na sua vida, pelo menos que se recordasse, chegou ao trabalho já com o livro de ponto fechado»

(página 31)

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