Era assim o Daniel Bacelar quando o ouvia, pelos meus 15
anos, na rádio, o mesmo tempo dos dois Conchas-oh-carol! que eram meus vizinhos
de rua.
Há 10 anos, conheci-o pessoalmente nos almoços que o Luís
Pinheiro de Almeida organizava no blogue Ié-Ié e fiquei encantada com a
simpatia, a sempre disponibilidade em gravar-me em Cd músicas antigas que lhe
pedia.
Não me esqueço da noite em Belém, no Concerto da Rita
Redshoes, em que deu um banho de rockalhada.
A última vez que estivemos juntos, foi na Gala dos Anos 60 no Cartaxo,
e já não o encontrei com aquela jovialidade que o caracterizava.
Morreu ontem aos 74 anos.
Desses almoços Ié-Ié, quando chegavam as cantorias,
cantava tudo menos A Marcianita. Penso que sempre guardou para ele que
estávamos a gozar.
Não estávamos.
Das versões que conheço da canção, e são algumas, a do
Daniel é a melhor.
Obrigado, Daniel.
Sem comentários:
Enviar um comentário