sábado, 3 de fevereiro de 2018

ETECETERA




O jornalismo de sarjeta que se pratica no Correio da Manhã, colocou em editorial que o Ministro das Finanças Miguel Centeno pedira ao Sport Lisboa e Benfica dois bilhetes para assistir a um jogo de futebol  que teria redundado num motivou alegado benefício fiscal  em favor do filho do presidente do clube.

O Ministério Público, face à notícia, realizou buscas no gabinete do ministro e no clube.

Realizado o inquérito, o Ministério Público «concluiu pela não verificação do crime de obtenção de vantagem indevida ou qualquer outro, uma vez que as circunstâncias concretas eram suscetíveis de configurar a adequação social e política própria da previsão legal

O Ministério Público alega que não podia ignorar as notícias dos jornais.

Se bem que exista a ideia de que o Correio da Manhã funciona como correia de transmissão de certas notícias, convinha que alguém – uma vez por todas! – concluísse  que aquilo não é um jornal.

Joana Marques Vidal adiantou já que a Procuradoria da República vai abrir um inquérito à violação do segredo de justiça, no âmbito da Operação Lex.

Quantos inquéritos já foram abertos sobre violação do segredo de justiça?

Conhece-se algum resultado?

Uma vez por todas, acabem come esta farsa.

Palavras finais do editorial de Paulo Baldaia no Diário de Notícias de ontem:


ÓPERA BUFA

Ferreira Fernandes no Diário de Notícias:


Dói ler palavras como estas.

Mas é uma constatação.

Pode-se fugir à verdade dos factos?

A Catalunha terá que aguardar outros tempos, com outros dirigentes.

DIANE KEATON TAMBÉM ACREDITA EM WOODY ALLEN

Dizem por lá, dizem por aí, que a carreira de Woody Allen terminou.

Só gente parva pode chegar a uma conclusão destas.

Diane Keaton é amiga de longa data do realizador e protagonista de vários dos seus filmes, veio agora a público defender o realizador.

Poderia já tê-lo feito mais cedo mas, como dizia a minha avó, mais vale tarde do que nunca:

«Woody Allen é meu amigo e continuo a acreditar nele.»

Já disse, mas gosto de repetir: tenho com Woody Allen uma velha cumplicidade nascida quando, no outro século, tempos de ditadura, vi no Apolo 70,  O Grande Conquistador e nunca mais esqueço que, quem legendou o filme, teve o golpe de asa, para que o distraído espectador percebesse, de substituir Joe" DiMaggio por Eusébio.

«Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente.
Começar morto para despachar logo o assunto.
Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar logo a trabalhar. Receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar quarenta anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bebé até nascermos. Por fim, passamos nove meses a flutuar num SPA de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia, e depois....voilá!
Acaba tudo com um orgasmo!»

Woody Allen

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