Olhei para o meu relógio. Eram nove e cinquenta e
quatro, horas de ir para casa, calçar as chinelas e jogar uma partida de
xadrez, horas de uma bebida fresca, num copo alto, e de um cachimbo longo e
pacato. Eram horas de estar sentado com os pés ao nível do corpo, sem s pensar
em nada. Horas de se começar a bocejar, por cima da folha do jornal dos
costume, horas de nos sentirmos um ser humano, um dono de casa, um homem sem
ter mais nada que fazer senão descansar, respirar o ar da noite e refazer o
cérebro para o dia de amanhã.
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