A Paixão Segundo José Saramago
Conceição
Madruga
Prefácio: Mário
David Soares
Campo das
Letras, Porto, Março de 1998
Os livros de Saramago abertos sobre a mesa são uma
rememoração, um chamamento. Convidam-nos à viagem, em busca do fio que nos
conduza no labirinto do conhecimento de nós, do mundo do Conhecimento. Viagem
inaugural, redentora e de retorno à infância, na acepção de Blanchot: “Continuamos
a ler. Desde há milénios, como se mais não fizéssemos do que começar a aprender
a ler.”
Saramago revela-se-nos, desde logo, o contador da
História e de histórias, que nos fascinam e nos apaixonam. É a grande Voz e o
grande Olho, dizendo o que ouviu e viu, lá em nenhum lugar, nem em nenhum
tempo, porque, como ele próprio refere, !tudo provavelmente são ficções”.
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