Por causa do seu olhar de gata, Jean Cocteau chamou-lhe o mais belo animal do mundo.
Ava Gardner nasceu
na véspera de Natal do ano de 1922, em Grabtown, Carolina do Norte.
Um dia perguntaram a um escritor se tinha animais em casa.
Respondeu que sim: «um poster do mais belo animal do
mundo, Ava Gardner.»
Este é um
recorte, suponho que do Público, quando em Agosto de 2013 saía nos Estados
Unidos «Ava Gardner: The Secret Converstions.»
Sobre Ava Gardner,
escreveu Edgar Morin: «Ava Gardner é demasiado grande para uma Hollywood
diminuída. É uma raínha sem reino, os seus súbditos estão dispersos pelo mundo…
Amam nela a beleza duma deusa, o dilaceramento duma heroína, a plenitude da
feminilidade. Mesmo depois de ter deixado este mundo, deixou alguns súbditos
indignos a repetirem como papagaios, e sob pretexto de homenagem, o estafado
epíteto machista de «o mais belo animal do mundo». Nem morta foi poupada.»
Ou lembrar
George Cukor que a dirigiu em «Bowani Junction:
«Ela era extremamente inteligente. Exerce uma grande
fascinação, mas está assombrada pelo desespero. É uma mulher dominada pela
fatalidade. Não está de boas relações consigo mesma e, entre outras coisas,
considera-se uma má actriz. No meu filme ela tinha algumas maravilhosas cenas
erótica… Lavava os dentes com whisky, de uma maneira muito ordinária e muito
excitante. Mas foi tudo cortado pelos censores.»
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