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E lá segue o homem, a pedalar e a falar, por um dos trilhos deste Portugal, muito a sul. Nisto, espalha-se nos ares a melodia de Smetana, O Rio Moldávia, em notas fininhas, como vibração de fios de arame invisível, o homem remexe nos bolsos, tira um objecto brilhante, brada «tá?» e a bicicleta andando, andando, enquanto o homem comunica, uma das mãos no guiador a outra no Nokia.
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