Continuamos, a todas as horas do dia e da noite, «pivots» de telejornais e comentadores, a dizerem que Israel é um estado democrático.
O escritor jugoslavo Ivo Andric disse um
dia:
Se as pessoas soubessem quanto pouco cérebro está a governar o mundo, morreriam de medo.
1.
Benjamin Netanyahu disse na segunda-feira
que os militantes do Hamas procuram "destruir tudo o que prezamos e
inaugurar um mundo de medo e escuridão", referindo que este é "um
ponto de viragem para os líderes e para as nações" e um momento decisivo
para escolherem o lado pelo qual querem lutar.
2.
Um alto funcionário do gabinete dos
Direitos Humanos da ONU apresentou a sua demissão perante o que chamou de
"o fracasso da ONU na Palestina", confirmou o porta-voz do
secretariado-geral, Stéphane Dujarric.
3.
O embaixador israelita na ONU, Gilad
Erdan, colocou ao peito a estrela usada no nazismo pelos judeus, durante uma
reunião do Conselho de Segurança.
"Alguns
de vocês não aprenderam nada nos últimos 80 anos. Alguns de vocês esqueceram
por que esta organização foi criada",
disse o embaixador, denunciando o silêncio do Conselho de Segurança sobre os
ataques sem precedentes do movimento islamita em Israel, em 7 de outubro.
"De hoje em diante, cada vez que olharem para mim, vão lembrar-se do que
significa permanecer em silêncio perante o mal", disse o embaixador
israelita.
4.
Os Estados Unidos rejeitaram os apelos
internacionais para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em sintonia com o
primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
O porta-voz da Segurança Nacional dos
EUA, John Kirby, disse que um cessar-fogo não era a "resposta certa neste
momento", apelando, em vez disso, a "pausas" nos combates para
que a ajuda pudesse ser entregue em Gaza.
5.
O exército israelita anunciou esta
quinta-feira ter "completado o cerco à cidade de Gaza", uma semana
após o início da sua operação terrestre no território palestiniano da Faixa de
Gaza.
6.
Sete peritos da ONU apelaram esta
quinta-feira a um cessar-fogo em Gaza, alertando para o risco de
"genocídio e catástrofe" no território, alvo de operações de Israel
contra o movimento islamita Hamas.
"Estamos
convencidos que o povo palestiniano está em grave risco de genocídio",
insistiram os especialistas,
7.
Situação em Gaza é "profundamente
preocupante", alerta director-geral da OMS.
14 dos 36 hospitais e 2 centros de
especialidade em Gaza não estão a funcionar devido à falta de combustível,
bem como devido a danos, a ataques e insegurança.
8.
Israel, no
espaço de 48 horas, bombardeia campo de refugiados de Jabalia.
Israel justifica os ataques com a necessidade de eliminar líderes do Hamas.
Os primeiros bombardeamentos fizeram
quase 200 mortos e pelo menos 777 feridos.
9.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken regressa a Telavive e pedirá a Israel que tome "medidas concretas" para minimizar o perigo para os civis em Gaza, apelando à prevenção de qualquer escalada na região.
Por sua vez o
Presidente dos Estados Unidos apelou para a necessidade de "uma
pausa" humanitária na guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas. Israel
sistematicamente tem recusado os apelos de Biden
10
Desde 7 de outubro, morreram 72
funcionários da agência da ONU para os refugiados palestinianos.
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