Na esplanada do Café do Bairro, o Dudu desabafava: «o chamado tempo de vida que me resta é cada vez mais limitado, e enquanto a saúde for mais ou menos razoável, tentarei viver o mais tranquilamente possível, apesar das guerras, apesar de uma garrafa de azeite custar quase 10 euros, apesar do Costa me aumentar a reforma, no próximo ano, em 6,5% e o senhorio, para o ano, me levar o mesmo com o aumento da renda… e Marcelo ser um mero presidente e nunca um comentador político.
Entretanto vai chovendo, vai ventando, vai fazendo umas
lágrimas de sol outonal.
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