Pelo menos os dois volumes do Tomo I, que são os únicos que ainda tenho, já estão publicados, salvo erro, cinco, têm a mesma capa.
Colocando de lado, mas muito importante, que a minha vida
cresceu em redor de cinemas de reprise – Cine-Oriente, Max, Royal, Rex, Liz,
Imperial – devo o meu gosto pelo cinema a João Bénard da Costa, também a M.
Cintra Ferreira, Manuel S. Fonseca.
Há uma grande pasta com as «Folhas da Cinemateca» e a
maior parte são do João Bénard da Costa.
Estes Escritos do
Cinema que a Cinemateca decidiu publicar são um trabalho deveras notável,
pelo menos a quem gosta de cinema, pelo menos a quem fez da Cinemateca, a sua
sala preferida e não posso esquecer a sala de cinema do Apolo 70.
A escrita de Bénard da Costa é uma escrita de gosto e
mistérios que, como disse Manuel S. Fonseca,
se percebe melhor por percebermos que nada se pode perceber.
Pausadamente, tenho que ir em busca dos volumes já
publicados e que ainda não estão na Biblioteca da Casa. Porque de tão importantes
estes escritos, não são para ler de enfiada, mas para serem lidos
saborosamente, lentamente, como uma velha aguardente.
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