Um recorte do semanário de que não foi guardada a data, sabe-se pelo texto que foi um qualquer Agosto do tempo em que o efémero semanário O Ponto foi publicado.
Um excelente e diversificado naipe de jornalistas, quase nata-da-nata, da classe.
Todas as semanas, figura de proa da nau, eram as
entrevistas do Baptista-Bastos que, em Abril de 1984, a Relógio d’Água publicou
em livro.
Do prefácio do Baptista-Bastos:
«Estas entrevistas
(e mais cinquenta) foram publicadas no semanário O Ponto, nascido de um singelo
sonho de liberdade e acalentado por um grupo de jornalistas que de seu só
possuía a honra jamais hipotecada e a ingénua convicção que as palavras (sempre
se recusa, sempre de protesto, sempre exaltantes) poderiam ser integradas na
grande voz colectiva e aceites pelas minorias sem voz. O Ponto foi um jornal
arrebatadamente jovem, truculento, vitalizante, diferente – sobretudo porque
admitiu, compreendeu e defendeu o direito à diferença»
Sem comentários:
Enviar um comentário