Lê-se em A
Tempestade de Shakespeare que «o
inferno está vazio e os diabos andam por aí.»
São muitos os que andam mas, por hoje, citamos Vladimir
Putin, Donald Trump e Kim Jong-un.
O presidente russo afirmou que será impossível resolver a
crise coreana apenas com a aplicação de sanções e exercendo pressões sobre Kim
Jong-un.
«O programa de
Pyongyang é uma grave violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU,
mina o regime de não-proliferação e cria uma ameaça à segurança do nordeste da
Ásia.»
Pelo seu lado, o embaixador da Coreia do Norte em Madrid
disse que «isto é apenas um assunto entre
nós e os americanos. O meu país ainda está tecnicamente em guerra com os
Estados Unidos e os outros povos do mundo, não têm que se preocupar com as
nossas armas nucleares».
Há dias, numa das suas crónicas no Diário de Notícias, Ferreira Fernandes escrevia que a questão
passava por pôr um colete-de-forças a Kim Jiong-un, e terminava «mas como?»,
desabafando de seguida;
«Que jeito nos davam os deuses.»
A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas pediu
esta segunda-feira que o Conselho de Segurança da ONU adote «as medidas mais fortes que for possível»
para responder à Coreia do Norte, as meias medidas não chegam porque Kim
Jong-Un «está a implorar por uma guerra».
Aproveitando a maré, Donald Trump twittou que vai permitir ao Japão e à Coreia do Sul «comprarem uma quantidade substancialmente
maior de equipamentos militares altamente sofisticados aos Estados Unidos».
Apenas negócio?!...
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