Não poder eu dizer como suprema
Festa da existência o constelado
Perfume do teu nome
Não poder eu dizer no mais subido
Terraço deste mundo e das estrelas
O brilho imperecível do teu nome
Não poder confundir na voz do vento
Ouvindo-as toda a gente
As sílabas cantantes do teu nome
Não poder habitar tudo o que és
De visível e invisível
Ai
Não poder eu
Ser o teu nome
Alberto de Lacerda
em Exílio
Sem comentários:
Enviar um comentário